Ataques a bancos no Brasil exploram massas de PCs contaminados

Segundo o executivo, o ataque que ocorre no Brasil enquadra-se no modelo tático mais utilizado pelos hacktivistas, que consiste em esgotar a capacidade de respostas de um servidor web de grande porte mediante uma avalanche de solicitações de acesso simultâneas, enviados por computadores pessoais transformados em “zumbis”.
Denominada DDoS (Negação Distribuída de Serviços, no acrônimo em Inglês), esta modalidade de ataques se vale da contaminação em massa, por códigos maliciosos, de computadores pessoais desprotegidos, através do espalhamento de spam.
“Uma vez alojados no hospedeiro, estes vírus ficam inertes até que o computador ‘mestre’, controlado pelo pirata, emita a ordem de ataque”, explica D’ Antona. Segundo ele, a ordem de ataque, neste caso, é de que a máquina zumbi passe a direcionar incessantes pedidos de acesso ao servidor web de uma instituição até que o serviço caia.
“Por mais bem protegidos que sejam os sistemas de internet dos grandes bancos, fica extremamente difícil para eles se protegerem contra o DDoS, justamente devido à facilidade com que os criminosos ou hacktivistas arregimentam zumbis para articular os seus ataques”, comenta o executivo. Na avaliação de D´Antona, além da paralisação dos serviços, esse tipo de ataque cibernético não deve causar outros danos ao Bradesco, Itaú ou demais instituições atingidas.
“Depois de passada a avalanche, os bancos voltarão à normalidade, mas a maior parte dos “zumbis” continuará à disposição do crime, sem que seus usuários tenham noção disto”, comenta Eduardo D’Antona. A Bitdefender alerta que alguns sintomas – como lentidão ou travamento do computador – podem ser sintomas da presença de um vírus empregado para DDoS. “Seja como for, é altamente aconselhável que, diante deste grande ataque, o usuário faça uma varredura em sua máquina utilizando um antivírus atualizado”, completa ele.
[Via Assessoria de Imprensa]