Provedores afirmam que computação em nuvem é muito usada e pouco conhecida

De acordo com Luis Schedel, co-fundador e CTO da Websolute, um estudo realizado pela Wakefield Research, mostra que a computação na nuvem está presente na vida de todos os usuários seja por meio de redes sociais, transações bancárias ou e-commerce. “Contudo, 30% dos americanos continuam a considerar nuvem apenas “algo branco e fofo”, enquanto 97% deles afirma utilizar diariamente um desses canais eletrônicos”, comenta Schedel.
O tema, porém, ganha ainda mais controvérsia quando o assunto é o mercado brasileiro. Recente pesquisa realizada pela Parallels, líder mundial em virtualização e software de automação, conduzida com cerca de 400 empresas brasileiras, atestou que apenas 6% dessas fazem uso da nuvem como infraestrutura pra seus próprios serviços. Para Luís Schedel, o número baixo, é devido, principalmente, à falta de informação sobre a facilidade de adoção dessa tecnologia e sobre as grandes vantagens de seu uso em comparação à montagem de estruturas de redes físicas.
Os motivos apontados pela maioria das entrevistadas que não optou pelo ambiente cloud, foram, principalmente, o preço, a vulnerabilidade e a falta de compatibilidade com a estrutura interna já existente. Tais razões são rapidamente refutadas pelo executivo, que afirma ser justamente ao contrário. “Hoje, você contrata um servidor na nuvem a partir de R$ 69,00 mensais – valor compatível com o da prestação de um equipamento, mas sem o ônus da manutenção e da obsolescência”, afirma ele.
Em sua avaliação, a estrutura na nuvem pode ser, também, menos vulnerável do que um ambiente físico, onde raramente há contingência de sistema ou equipes de suporte disponíveis para a rápida solução de problemas.
“As informações do “servidor na nuvem” normalmente são armazenadas em grandes data-centers que possuem redundância em vários locais para evitar uma pane causada eventualmente por desastres naturais, como fogo, enchentes e raios, e o índice de segurança da maioria das empresas que trabalha com isso é de mais de 99%”, completa Schedel.
“O mercado de serviços na nuvem já movimenta mais de 1 trilhão de dólares mas isto é apenas o começo. A explosão dos negócios da área depende ainda de maior disseminação do conceito, principalmente entre pequenas e médias empresas. O papel de desmistificar os ‘perigos’ do cloud computing é nosso, de todos os provedores que estão empenhados em modificar esse atual cenário”, finaliza Luís Schedel.
Via Assessoria de Imprensa
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