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Provedores afirmam que computação em nuvem é muito usada e pouco conhecida

O WHD Latin America, maior evento de hospedagem do mundo, aconteceu, pela primeira vez, no Brasil no último dia 30 de Outubro e reuniu algumas das mais importantes empresas do segmento de hospedagem, entre elas a Websolute, provedora de serviços de internet com foco em aplicações e serviços para pequenas e médias empresas. Entre os temas debatidos no evento, os congressistas destacam um surpreendente desconhecimento do grande público acerca da computação em nuvem, ao passo em que quase todos os indivíduos já usam esta tecnologia em seu dia a dia em todo o mundo.

De acordo com Luis Schedel, co-fundador e CTO da Websolute, um estudo realizado pela Wakefield Research, mostra que a computação na nuvem está presente na vida de todos os usuários seja por meio de redes sociais, transações bancárias ou e-commerce. “Contudo, 30% dos americanos continuam a considerar nuvem apenas “algo branco e fofo”, enquanto 97% deles afirma utilizar diariamente um desses canais eletrônicos”, comenta Schedel.WHD Latin America São Paulo 2012
O tema, porém, ganha ainda mais controvérsia quando o assunto é o mercado brasileiro. Recente pesquisa realizada pela Parallels, líder mundial em virtualização e software de automação, conduzida com cerca de 400 empresas brasileiras, atestou que apenas 6% dessas fazem uso da nuvem como infraestrutura pra seus próprios serviços. Para Luís Schedel, o número baixo, é devido, principalmente, à falta de informação sobre a facilidade de adoção dessa tecnologia e sobre as grandes vantagens de seu uso em comparação à montagem de estruturas de redes físicas.

Os motivos apontados pela maioria das entrevistadas que não optou pelo ambiente cloud, foram, principalmente, o preço, a vulnerabilidade e a falta de compatibilidade com a estrutura interna já existente. Tais razões são rapidamente refutadas pelo executivo, que afirma ser justamente ao contrário. “Hoje, você contrata um servidor na nuvem a partir de R$ 69,00 mensais – valor compatível com o da prestação de um equipamento, mas sem o ônus da manutenção e da obsolescência”, afirma ele.

Em sua avaliação, a estrutura na nuvem pode ser, também, menos vulnerável do que um ambiente físico, onde raramente há contingência de sistema ou equipes de suporte disponíveis para a rápida solução de problemas.

“As informações do “servidor na nuvem” normalmente são armazenadas em grandes data-centers que possuem redundância em vários locais para evitar uma pane causada eventualmente por desastres naturais, como fogo, enchentes e raios, e o índice de segurança da maioria das empresas que trabalha com isso é de mais de 99%”, completa Schedel.

“O mercado de serviços na nuvem já movimenta mais de 1 trilhão de dólares mas isto é apenas o começo. A explosão dos negócios da área depende ainda de maior disseminação do conceito, principalmente entre pequenas e médias empresas. O papel de desmistificar os ‘perigos’ do cloud computing é nosso, de todos os provedores que estão empenhados em modificar esse atual cenário”, finaliza Luís Schedel.

Via Assessoria de Imprensa

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Alex Rodrigues

Baiano que ama tecnologia. Faz aplicações para a web, desenvolve e presta consultoria. Adora um jogo de xadrez e um hold´em. Editor dos antigos expertstech.net e technodia.net

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