Conheça o Kobo eReader!

E o que é um eReader? De acordo com a Wikipedia, seria:
Leitor de livros digitais (e-Reader, em inglês) é um pequeno aparelho que tem como função principal mostrar em uma tela, para leitura, o conteúdo de livros digitais (e-books) e outros tipos de mídia digital. Ao utilizar a tecnologia de tinta eletrônica, também chamada de papel eletrônico,[1] nas telas desses leitores, isso os aproximou muito da sensação de se ler um livro convencional por não utilizar iluminação, como as telas de cristal líquido (LCD), o que tem impulsionado a venda desses aparelhos em todo o mundo. O mais famoso deles é o Kindle, criado pela empresa estadunidense Amazon, que teve seu primeiro modelo lançado nos Estados Unidos, em 19 de Novembro de 2007; e no Brasil em outubro de 2009.[2]
Encurtando a história, hoje, aqui no Brasil, oficialmente, estão sendo vendidos dois modelos. O Kindle, o mais barato e mais famoso, produzido pela Amazon, que é vendido pela própria Amazon no seu site brasileiro e no Pontofrio e o Kobo, que é produzido pela Borders Books e vendido aqui no Brasil em parceria com a Livraria Cultura.
É nesse segundo modelo, o Kobo, que irei falar um pouco.
O Kobo (exatamente como o Kindle), também é fruto de uma livraria que vende livros online e resolveu lançar um e-reader. A Borders é a empresa por trás do Kobo, mas, ao contrário da Amazon, preferiu criar uma marca exclusiva para dar suporte para o equipamento. Aqui no Brasil, a Livraria Cultura assinou em Setembro deste ano, com a empresa canadense, para representá-los oficialmente. O primeiro modelo que chegou foi o Kobo Touch, e está sendo vendido no site (no link que coloquei acima) e em 14 lojas físicas espalhadas pelo país.
Com a chegada do Natal, ontem estava no shopping aqui em Salvador, comprando presentes da família, quando me lembrei dos eReaders. Me lembrei que ele já estava sendo vendido a pouco tempo na Livraria Cultura e resolvi ir lá para ver isso de perto. Sempre fui interessado em leitura e cheguei até a comprar um tablet desses baratinhos, apenas com esse intuito. Más infelizmente, em um tablet, o que não falta é coisa para tirar sua atenção do foco principal que é a leitura. O Kobo te da isso. Leitura sem distrações e o mais aproximado da experiência em papel, o Kobo Touch apresenta-se como uma alternativa muito válida em relação aos peso-pesados Kindle e Nook (da Barnes e Noble, que não é vendido oficialmente aqui no Brasil).
Na Cultura, tem um stand reservado exclusivamente ao aparelhinho, onde um vendedor treinado, te apresenta a ferramenta e suas principais features. Eu já tinha lido um pouco a respeito do Kindle e do Kobo. E não pensei duas vezes em me decidir pelo segundo. Motivos? Não são muitos, mas para mim foram vitais para me decidir.
– O Kobo é vendido de forma física aqui em Salvador. Ou seja, posso testá-lo, pegá-lo, acessar sua loja e ver como ele realmente funciona. Coisa que não posso fazer com o Kindle, já que aqui em SSA, não temos Pontofrio.
– O Kobo é aberto. O que isso quer dizer? Quer dizer que não ficamos preço a um ecossistema e nem a formatos de arquivos proprietários. Tenho muitos livros em ePub e fiquei contente em saber que poderia passar eles para o Kobo em problemas. Isso não acontece com o Kindle. Tudo tem que passar pelo aplicativo da Amazon. Compras só por lá. Não sei se já existe algum hack que burle isso, más aí, já são outros quinhentos.
– Por último e achei menos importante, é que a tela do Kobo é touch e a do Kindle não. Ele possui botões para poder ser operado.
Más alguém pode perguntar: “OK, mas o Kobo custa R$ 100,00 a mais que o Kindle!” – Eu sei! E acho que vale a pena pagar a mais pela liberdade que o dispositivo te dá.
Falando um pouco em especificações técnicas, ele tem um processador Freescale 508 (800MHz ARM Cortex-A8). A tela possui uma tecnologia chamada e-Ink Pearl de última geração e apresenta um nível de contraste muito bom, uma escala de cinza de 16 níveis, e conta com 11 estilos de fontes sobre 24 tamanhos. O plástico usado na construção tem uma superfície que não escorrega facilmente, e aparenta resistência suficiente para suportar a utilização normal.
Na sua parte de trás, apresenta um padrão em losango e em relevo, para facilitar igualmente a aderência. Senti falta de uma capa. Bem que poderia ter vindo uma capinha de silicone. Falando nisso, quando abrir a caixa, você vai encontrar:
– Leitor Kobo eReader
– Cabo de dados (carregador)
– Manual de consulta rápida
– Certificado de garantia
E só. Espero que não demore para as capinhas começarem a pipocar no Mercado Livre 🙂
Posso dizer que estou bastante satisfeito com a compra. Foi R$ 399,00 bem pagos, contra os R$ 299,00 do Kindle. Já falei bastante, em breve farei um review mais completo. Segue abaixo algumas fotos que tirei ontem dele, logo que cheguei da rua:
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Como foi sua experiência com o kobo no sol? Tem muito reflexo? A leitura fica prejudicada? Observei nas fotos que vc postou que há um pouco de reflexo. Dá qté pra ver a sua imagem tirando foto. Obrigado
Olá Cláudio! Usei sob o sol e foi perfeito. Não atrapalha a leitura, não existe reflexo. Muito diferente por exemplo de qualquer tablet, quando digo qualquer é qualquer mesmo! Pois quando usados sob o sol para leitura a tarefa se torna impossível.
doutor gostei, mas me diga uma coisa o tanho não é muito pequeno comparado ao um livro, ou normalmente tem o tamanho de um ?
Realmente ´tamanho é menor, mas acho que justamente ai está a vantagem! A leveza e portabilidade dele. Imagina poder, num device desse tamanho, levar mais de 1000 livros e enquanto em uma mochila, dois do Harry Potter, já é um tormento 🙂